No livro Secrets of Screen Acting, de Patrick Tucker, muitas das diferenças podem ser esclarecidas. A teoria é passada, filmes são exemplificados e exercícios indicados. Esse livro é voltado para as produções norte-americanas hollywoodianas com grandes equipes, contudo serve para que atores e diretores de produções mais modestas possam aprender a respeito do assunto.
Dentre todo seu conteúdo, uma das grandes lições que pode ser tirada é que o ator, ao atuar diante de uma câmera, deve pensar sempre no plano que está sendo enquadrado; para que possa trabalhar seu corpo focalizando o que está sendo gravado de fato. Por que o ator deverá trabalhar o corpo inteiro se apenas estamos gravando o seu rosto? Só importa o que está no enquadramento.
A experiência mostrou-se muito últil, pois quando nos juntamos em volta da câmera para assistir o resultado, a diferença foi nítida. Foi possível discutir não só a movimentação mas também a construção da personalidade e da psicologia de cada personagem. Sendo assim, antes de começarmos com os ensaios das cenas previstas no roteiro, continuaremos mais um tempo com improvisações e jogos de câmeras.
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