domingo, 29 de novembro de 2009

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Gravações 40

Às vezes a gente pensa que fazer aquelas sequências alucinadas de gravações que ocorreram em Abril e Maio desse ano foram a pior parte do processo. Mas não.

Depois a gente acredita que montar o filme alucinadamente sem nem poder dormir para dublar é que era complicado. Também não.

Daí imaginamos que "perder" mais uma férias dublando é que é imbatível. Não...

Difícil (e bem triste) é você andar nos corredores e ver uma equipe de 58 pessoas frustradas porque o projeto, infelizmente, não pode ser finalizado (isso sem contar todos os nossos amigos e familiares que sofreram com a gente durante o processo e aguardam ansiosos).
Frustrante. Não há palavra melhor.

O que fazer se um arquivo super importante não pode ser aberto porque o computador não reconhece a mesa de som?
Loucura, né?
Mas aconece.

Queria aproveitar a oportunidade para agradecer de coração o André Checchia que tem feito "das tripas coração" para converter esses arquivos pra mim. Obrigada, meu querido.

Estamos aqui lutando contra a tecnologia [porque assim como ela nos ajuda, ela pode nos atrapalhar...] para que o TRÊS saia.
Tá difícil, mas ainda não é hora de desistir.

Aguardem novas notícias.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Gravações 37, 38 e 39

Faz um tempinho que eu não escrevo aqui... é tanta corria que a gente até esquece.

Na semana dos dias 10 a 14 de Agosto a gente praticamente finalizou as dublagens: terminamos a Bruna, a Ju e o Lucas.
Diga-se de passagem uma dublagem mais engraçada que a outra.
A do Lucas superou todos os recordes do mundo, porque ele entrou em todas a "zoadas" que o Dú fez e criou em cima. Inacreditável.

Praticamente fechamos a trilha com as gravações do coro e com a mixagem da trilha.

Nessa semana de 17 a 21 de Agosto a sonorização "finalizou" o Ato 3: sim, faltam ajustes de efeitos mas está todo montado.
Fizemos uma prévia do filme e entregamos para nosso professor orientador.

Logo mais a estréia.

sábado, 8 de agosto de 2009

Gravação 36

"Parece que você tem facilidade em fazer personagens bravos", disse o Leo.
"Que estranho, porque eu sou muito calma na vida real...", rebateu Bruna.

A dublagem da Bruna foi tão tranquila e rápida que eu e Leo nem acreditávamos!
Reviramos roteiro, revimos as partes do filme que julgavamos que ela falava alguma coisa... mas poxa?! Em 2h30 a maravilhosa Bruna deu conta do recado e fez nossa Érica Martinez ainda mais sensacional!
Adorei!
Segunda de manhã ela vai refazer a música que ainda falta e pronto, adeus TRÊS! [hehehe - sonho de todos os envolvidos no projeto - ok, humor negor...]

Eu sempre faço posts sobre a dublagem porque é nela que estou imersa, mas é sempre bom dizer que mais está rolando.

As gravações do coro, que foram impossíveis de acontecer antes das gravações de imagem estão quase finalizadas; segunda temos o estúdio agendado para isso.

As dublagens mesmo falta muito pouco para terminar.

A edição de imagem segue em passos largos, e, ao que parece (devo checar como está na quarta-feira) nossas propostas estão sendo atingidas e está ficando maravilhoso!

A parte gráfica está com parte já produzida e parte a ser realizada ainda, mas trabalhando muito.

A sonorização do filme está sendo montada.

E assim seguimos...

Referências - parte 8

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Gravações - 34 e 35

Méry: Maru, qual sua cena favorita?
Maru: Nossa, Méry, eu não gostava de tanta coisa que depois da dublagem passei a amar, que só vou poder te responder quando tudo isso terminar...
Méry: Nossa, é verdade, né? Parece que a gente vê coisas que não via na época das gravações...

Eu devo estar "batendo na mesma tecla" centenas de vezes, mas é de fato impressionante como a gente passa a se relacionar de outra forma com o filme; como uma frase colocada de outra forma transforma um personagem.

Eu fui tão sincera com a Mery quando disse: "sabia que eu não gostava da Liz? Sim, pra mim era o personagem que eu menos gostava... mas sabe que depois do trabalho que fizemos com ela nessa dublagem eu tô achando ela sensacional?!"

A gente riu muito.

Mas acho que o que mais posso dizer dessas dubalgens de quarta e quinta feira da Mery foram as nossas conversas sobre o filme, o processo de realização e como é gratificante [e assustador] ver aquilo que saiu de uma idéia tão distante se tornar realidade.

Lembrar de tudo aquilo e dividir com ela a experiência de cada uma me fez ser ainda mais grata por toda a equipe que esteve [e está] envolvida nesse projeto.
"As pessoas me criticaram porque tive que negligenciar algumas coisas da faculdade por conta do musical. O que elas não entendiam é que eu não podia simplesmente deixar com que as pessoas caissem todas em cima de você, Maru, porque ninguém pensou que uma negligencia minha com o TRÊS faria com que você tivesse que lidar com a frustração de uma equipe inteira..."

É Mery, a gente fez mais do que podia, e logo o TRÊs está ai pra provar isso!
Mesmo que seja para aos 48 do segundo tempo ver os filmes com novos olhares...

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Gravações 32 e 33

É engraçado quando você se vê obrigada a faltar de um compromisso seu em função de um novo. Esses dois dias passados [segunda e terça] foram assim: projeto de tv ou de áudio?

O TRÊS, projeto antigo ainda não finalizado está nas mais altas prioridades; mas o Púcaro Búlgaro, novo projeto, bem como o Happynesis, ambos de TV, estão como trabalho para o novo semestre que se incia. Como fazer?
Só revezando com o Leo mesmo.

Nesses dois dias ele tomou conta sozinho da gravação do violão e da dublagem do Chico, nosso narrador. Vi depois os resultados e ficaram ótimos!
Leo, você é demais!

Tanto na segunda quanto na terça tivemos que adiar algumas dublagens em função de gripes e rinites das nossas atrizes. Mas ainda estamos bem com o cronograma!
Vamos continuar trabalhando!

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Gravação - 30 e 31

Maria Elisa, nossa Méry.

As tardes de 4ª a 6ªf dessa semana eram dias da Méry gravar.
Na quarta tudo muito tranquilo, embora tenhamos rido muito, ela alegou depois que odiou dublar! E eu sempre dizendo o quanto era legal...

Arruma daqui, puxa som dali, "faz mágica no pro tools", e grava e regrava.
É esse o árduo processo.
De fato não é legal ficar repetindo a mesma frase até fazer a sincronia, mas, poxa, é tão divertido quando temos um take que eu super posso aproveitar em extras...

A gravação de hoje foi cancelada, já que o processo de rinite alérica da Méry atacou naquele nosso digníssimo estúdio. Semana que vem a gente termina.

Alias, agora falta tão pouco:

Trilha do ato 2: Finalizada.
Dublagens: só tem uma pessoa que não tem dublagem agendada.
Sonorização: em processo.
Trilhas ato 1 e 3: pequenos ajustes de volume resolvem a questão.
Logos da arte gráfica: praticamente finalizados.
Tratamento de imagem: em processo.

Du para Marusha: "E agora que o UPA foi cancelado?! O TRÊS nunca vai sair!"
Não, Du, embora o UPA (Unicamp de Portas Abertas) tenha sido cancelado, a data do TRÊS ainda é a mesma: 12/09.
E que tenha o dito!
=)

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Gravação - 29

Some Leo + Du.
O que deu?

Uma explosão de risadas.

Leo + Du:

uma frase semelhante a "eu danço club" se tornou "só vejo em Pub".

"vê uma rodada ai pra gente" -> "senaha, cheira meu dedo" [?!]

"do menino" -> "bruno", "amor", e N outras coisas.


E quando a pessoa teima: "Não, sou eu quem disse isso"
Leo: Não, Du, é o Camporezzi, a boca dele ta se mexendo.
Du: Mas é minha voz!
Leo: Nao, Du...

Ou então o momento vamos colocar uma frase X ali só p/ ver se combina?
E assim nascem frases bizarras.

Depois quando eu falo pro Du que ele é "rei dos meus extras" ele se mata de dar risada.

Mas, gostaria de encerrar a descrição com um:
DU: Isso é para você aprender, Eduardo, a não ficar falando merda nas improvisações porque elas podem aparecer.

E que tenha o dito!
hahahahahahhha

Du, você é genial!

terça-feira, 28 de julho de 2009

Referências - parte 7

Gravação - 28

Passa dia e entra dia e eu só consigo pensar em "como em raios eu posso um dia na vida ter achado que trabalhar com áudio não era legal!?"

Fazer as dublagens tem sido um grande aprendizado, sem contar o divertimento, mas isso é tópico do meu próximo post...

A possibilidade de mexer numa entonação que não ficou muito boa [afinal, lembrem-se que apesar de nossos atores serem maravilhosos, virar milhões de madrugadas e viver um semeste da faculdade pode às vezes prejudicar o rendimento]; mudar uma fala que saiu errada e não havia outro take [sim, a gente da equipe também acaba nao reparando em certas coisas]; mudar falas bizarras [sim, improvise e veja o que acontece! hahahaha]... e assim vai.

Na 2ªf a Veri gravou o dia todo e terminou na 3ª de manhã.
Grava um pouco, conversa, ri, grava, testa a fala, anota o que disse, ri, grava... e assim vai!

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Gravação - 26 e 27

Dublagens!
Nossa, como é divertido fazer isso!

Na segunda-feira repensamos (Eu e Leo) o modo de fazer as dublagens; naquele dia o "programa muito burro", como frisou sem parar nosso diretor de som, não colaborou e usamos o método antigo aquele que fizemos com o Bruno lá pelos idos de Maio [nossa, quanto tempo!].

Nesse dia dublamos o Marcelo Rorato, uma gravação muito tranquila e rápida. Deu até pra gravar diferentes nuances de interpretaão para escolher depois. Simples.

Hoje, manhã e tarde, quem gravou foi o senhor Renan.
Nossa, quanto dar risada!
Renan é sensacional (tão bom quando as pessoas acertam logo de cara o seu próprio tempo!!!), e entre uma cena e outra um pouco de conversas e risadas.
Rimos muito quando ele disse:
"Nossa, que tal ganhar um edital com esse roteiro e a gente refazer tudo?!"
Rir de tudo é mesmo desespero, já dizia Frejat.

Aproveitamos depois para sincar algumas cenas do Bruno (sim, no método antigo sincamos duas vezes). Não deu tempo de tudo, já que o Departamento está fechando as 17h, mas meio caminho já está andado.

Amanhã tem mais: senhorita Veridiana... "Bora" trabalhar!?

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Enquanto isso nos emails...
Uma troca incessante de emails [sim, no nosso mundo da Midialogia nada mais presente!] define alguns parâmetros para a arte gráfica, dureza, mas tudo em prol da qualidade!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Estamos de volta!

Depois de um período de recesso a produção do TRÊS está de volta.

A greve encerrou-se juntamente com o mês de Junho. Porém, não retomamos a atividade antes porque haviam muitos projetos já agendados na estruturas do Departamento, o que inviabilizava nosso trabalho, já que não tinhamos nada agendado.

Fizemos nesse período a decupagem das cenas no âmbito sonoro, bem como a finalização da montagem do filme.

Semana passada foi dado o início da mixagem da trilha com Edu [compositor], Leo e Lud.

Essa semana estamos retomando a parte da sonorização, bem como da dublagem. Para esta última já temos horários reservados.

A arte gráfica está trabalhando, e a edição de imagem iniciará seu processo nessa semana.
Estamos rumando para a finalização desse musical.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

domingo, 21 de junho de 2009

Pós-produção

"E ai? Novidades?!"

Essa frase é tão recorrente nos corredores do IA e no bandex que eu já adotei o automático pra responder: "Infelizmente não..."

Continuamos na mesma; digo, quase.

Eu, Camila e Gustavo estamos trabalhando na edição/montagem das imagens, que é o que dá pra gente fazer em casa.

A Thati está trablhando na arte gráfica, e a gente vai invertendo o processo de realização.

A Stella, Thais e Lud estão decupando o áudio das cenas já montadas pra ver o que precisa ser gravado da sonorização.

E assim a gente vai indo.
De certa forma nos sobra mais tempo pra fazer toda essa preparação e quando for o momento gravar tudo "em uma tacada só" e finalizar.

terça-feira, 16 de junho de 2009

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Gravação - 25

Por Maria Elisa, Cênicas 08
Quando a Camila terminou de me explicar quem era Liz Castro, eu não podia imaginar o semestre que se seguiria na minha vida. O medo que eu sentia da responsabilidade de assumir o papel principal de um projeto dessa magnitude concretizou-se quando, na mesma semana, a Camila me avisou que eu passara no teste.

Foi num ensaio de música em Fevereiro, que se deu o primeiro contato com a equipe: olhares para o Bruno queriam adivinhar se o cara era ou não um pé-no-saco enquanto eu tentava não fazer muito feio com minha voz verde no meio de um monte de gente que entende de música. Uma Lástima! Fui pra Sampa com a certeza de que o Edú [músico] me odiava e tentando entender porque eu tinha entrado nessa.

No início das aulas veio um LOOONGO processo de pré-gravação. Ensaios de música, três ensaios semanais de dança, gravações das músicas... Tudo isso com um semestre de 36 créditos em andamento, casa pra cuidar e uma vida a ser vivida. Daí, o surto e as crises de choro não foram surpresa pra ninguém.

E a coisa não estava uma doideira só pro meu lado. Com o início das gravações o trabalho foi pesando para todos: Stella, Lash, Lígia e Thaís tentavam transformar essa Hiponga que vos fala, na patricinha Liz; Marusha a mil com as locações; Gu e Senaha fazendo coisas que eu não entendo até agora; Dri mandando 45 e-mails por segundo; Bruno se desdobrando pra levar o "Três" junto com um semestre que deveria acabar prematuramente... Eu com saudade de casa assoprando 22 velinhas numa sargeta da locação.

Mas isso começou a me fazer muito bem. Ir para o ensaio de dança, ir gravar, foi ficando cada dia mais delicioso, leve e divertido. A cada dia eu via o quanto estava aprendendo, o quanto aprendíamos todos juntos. Via esse poder que a Arte tem de fazer esse bando de apaixonados deixar suas vidas uma confusão, perder finais de semana, varar noites para "não ganhar nada".
Bom, eu vejo que eu ganhei MUITO. O Três não só me ensinou muito sobre o meu trabalho como me colocou em contato com pessoas muito queridas às quais tenho que agradecer, pois sem elas não teria conseguido:

Edú: Grata pela paciência com essa cantora de meia tijela, pelo seu profissionalismo e delicadeza.
Dani: Por não ter desistido nem quando eu tive CERTEZA que não ia conseguir. Por ter me feito conseguir.
Arte: Por vcs serem lindas, por me deixarem linda e pelas risadas.
Gu e Senaha: Por fazerem a mágica acontecer.
Cá: Pela confiança que teve em mim, pela amiga q vc é e por ter me dado um tango.
Drí: Por ser sempre tão fofa comigo, por aturar minhas crises, por me mimar.
Marú: Por me mostrar o que é ser uma mulher forte.
Chico e Dú: Por que quando vcs estavam eu me sentia mais em casa, pelo apoio psicológico e por que familia é familia!
Equipe de Dança: Por fazer o trabalho ser engraçadíssimo. Por me ensinarem os passos quando eu estava boiando.
Bruno: Por que você estave comigo o tempo todo nesses últimos meses e, por isso, às vezes só vc me entendia; por que é maravilhoso encontrar um amigo onde a gente menos espera. Ahh! E é claro: por que vc não me derrubou no chão nenhuma vez, pq vc tem a pegada, e pq, agora q vc é famoso, vai me indicar para os Produtores da Broadway e seremos duas pessoas felizes com microfones na testa.

No mais, agradeço cada pessoa que fez algo pelo "Três". Eu queria poder falar mais e colocar aqui todos os nomes... mas sabe como é, eu só tenho 400 palavras.

Um beijo sabor sangue de morango.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

AVISO

Aos patrocinadores, colaboradores, entusiastas, equipe, familiares e amigos,

O musical TRÊS está em recesso até segunda ordem.

Recentemente os funcionários da UNICAMP entraram em greve.

No que refere a Midialogia, temos o seguinte:
A liberação de espaço (estúdio) e equipamento é feita por dois [os únicos do DMM - Departamento de Multimeios, Mídia e Comunicação - Instituto de Artes/UNICAMP] funcionários, e os dois aderiram ao movimento de greve. Para honrar com os pré-agendamentos eles têm feito plantões de 1h nos respectivos locais.

Para a realização do TRÊS, nós decidimos, por ser um projeto de áudio, seguir a linha do "cinemão", ou seja, dublar todo o filme para que o áudio fique bom.
Como encerramos as gravações de imagens na sexta-feira passada, só poderíamos fazer as dublagens a partir dessa semana (com exceção das dos Bruno, que já as realizou, uma vez que se mudou para o Rio de Janeiro nesse final de semana).
Por essa razão, não consegui, como produtora, entregar todas as assinaturas necessárias para a liberação do estúdio e equipamento de áudio para essas gravações antes da greve ser deflagrada.

Em conversa com o Prof. Orientador e com o Chefe do DMM, me foi dito que havia uma greve e que deveríamos arcar com isso; ficando claro que não temos como entregar o material, e que só vamos poder produzir com o fim da greve; de modo que nenhum professor pode exigir a finalização se não há estrutura que a permita.

Para agravar ainda mais a situação de infra-estrutura, no final de semana (sábado) quase houve um incêndio no estúdio do DMM. Houve um curto nos fios e iniciou um fogo; com o desligamento da caixa de energia este foi apagado. Ninguém se machucou.

Isso, no entanto, aponta problemas sérios de estrutura do Depto. e inviabiliza o uso do local até que sejam tomadas providências. Hoje o Chefe de Depto. avisou que não vai mais liberar o espaço sem que haja um funcionário junto [e que providências sejam tomadas], isso quer dizer que até que acabe a greve dos funcionários é inviável a utilização do estúdio; e depois disso acabaram madrugadas e finais de semana [antes do incidente conseguíamos a liberação de chave para as gravações], o que dificulta em muito o processo.

A data de entrega do produto finalizado era 1/08/09; mas aparentemente isso sofre uma defasagem. Não temos uma data, mesmo porque não se sabe quando os funcionários saem de greve, e quando as dependências do DMM estarão com estrutura apta a utilização novamente.

Ficamos muito chateados como equipe de ter consumido o tempo livre de muitas pessoas e não podermos finalizar isso; além de ficarmos inviabilizados de dar o feedback com o filme pronto para os patrocinadores e colaboradores na época prevista (isso sem contar nosso desejo de estrear essa produção de um ano).

Farei posts com novidades de datas assim que me tornar apta a tal.
Agradecemos a compreensão de todos e registramos nosso pesar em não poder finalizar esse trabalho.

Marusha Marcello
Produtora

Gravação 23 e 24

E não é que o tempo passa?!

Quando vi já era segunda-feira e eu não havia tido a oportunidade de escrever no blog sobre as derradeiras gravações. Meu Deus que absurdo!

Acho que porque no fim das contas aquele sábado ensolarado de 23 de Maio representou esse fim pra mim, e embora houvesse cenas a serem gravadas a gente mal se preocupava com isso, afinal eram tão simples e externas que nada podia dar errado.

Mesmo quando não se localiza a última versão da música; ou quando o sol se empenha em não sair de modo algum, dando erro de continuidade; ou quando a cabeleireira fica doente e a arte não consegue de modo nenhum refazer os cabelos; ou quando se tem menos de meia hora pra gravar uma sequência; ou quando se tem escalado pra gravação só três pessoas.
Nada disso era tão importante quanto finalizar essas gravações.
Não porque queríamos enterrar o TRÊS [embora o quiséssemos], mas porque em tempos de greve de funcionário na UNICAMP só tínhamos os equipamentos liberados até domingo, sem a menor possibilidade de renovação. Então vai como dá e seja o que Deus quiser [como a gente brinca: a pós resolve].

E assim, naquele clima de riso de sempre a gente finalizou com gravação quinta e sexta-feira as imagens de TRÊS.

Acho que marcante pra mim foram as lágrimas da Méry quando a Camila gritou: "Acabou o TRÊS galera!". Lágrimas doces, de quem, assim como todos os envolvidos, doou o sangue nesse projeto, seja recebendo créditos acadêmicos por ele ou não.

E agora a gente vai pras dublagens... E seja como for, mas seja!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Fotos - 21

Eduardo Bordinhon, Cênicas 06 - Amigo 2

terça-feira, 2 de junho de 2009

Fotos - 20

Lucas Camporezzi, Música 07 - Amigo 1

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Fotos - 19

Renan Villela - Arthur Castro

domingo, 31 de maio de 2009

Gravação - 22

Meu deus! Faz tanto tempo que foi essa última gravação que fico até envergonhada de não ter achado alguns minutinhos pra fazer esse post...
Nossa última loucura de gravar 12h direto, e virar madrugadas foi na 4ªf, 27/05.

É tão estranho quando você entra em um mundo em que não vê o horário passar e quando vê entrou lá com o sol se pondo e saiu com ele ressurgindo. Bora pra aula direto? Alguns de nós assim o fizeram.

Foi a última gravação insana, agora faltam só duas externas que são rapidinhas de fazer e então teremos todas as imagens gravadas.
Alívio?! Nem sei dizer. É aquela coisa: falta tão pouco e ao mesmo tempo tanto...
(Ainda mais agora em tempos de greve de funcionário na Unicamp) Dublar que parecia uma coisa bem simples vai ser meio tensa...

Mas olha, esse post é mais pra comemorar...
Comemorar todo esse tempo de trabalho.. é tão forte ouvir a frase da Camila às 5h30: "Acabou galera!!!".

Nossa, acabou o sacrifício, agora faltam dois almoços para concluirmos tudo. E bora terminar?
Agosto ta aí pra estréia! (hehehe)

Fotos - 18

Veridiana Benassi, Cênicas 06 - Helena Castro

sábado, 30 de maio de 2009

Fotos - 17

Eduardo Bearzoti, Formado em Cênicas (2008) - Ricardo Martinez

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Fotos - 16

Bruna Piccoli, Cênicas 09 - Érica Martinez

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Fotos - 15

Maria Elisa, Cênicas 08 - Liz Castro

terça-feira, 26 de maio de 2009

Fotos - 14

Bruno Sigrist, Cênicas 06 - André Martinez

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Fotos - 13

Chico Lima, Cênicas 06 - Bobo/Narrador

sábado, 23 de maio de 2009

Gravação - 21

Queria começar com meus sinceros perdões, mas esse post em específico, aparece para fazer o resgistro de uma equipe feliz.
Como fiz uma vez, faço esse post com piadinhas [internas ou não] que nos fizeram rir; e frases memoráveis.

Acho que não há como não começar se não com uma sequência de estaladas de dedos...
Pop up, Camila, pop up... [meias palavras dizem tudo, vai?!]

Lígia: Vocês são ruins...
(...)
Marusha, cometi uma gafe...

José [figurante]: Eu tava passando aqui na Praça e uma louca veio gritando: Veste essa camisa e senta lá!. Eu achei melhor nem discutir.
[hahahahahahahahhahahahahahahhahahahahahaha Ste, foi a você que ele se referiu!]

Veri [transformando em "carne de vaca" minha frase]: Pega suas coisas e vá embora.

Ligia: Por que comer se temos o líquido sagrado?! (...) Aliás, tá faltando. (Berrando) Garçom!


Tá, tá, eu falo alguma coisa mais específica de hoje [sábado].
O Gu disse na 4ª ou 5ªf: Seria tão bom se sábado tivesse bem sol, a imagem ia ficar linda.
Mas que boca santa! E o resultado disso é uma equipe cheia de marcas de roupa [bizarríssimas, por sinal]; e um "bar" no fim do dia: a melhor coisa que fizemos. Tá, gravar também foi divertido, mas evito escrever muito pra não dar spoilers [hehehe].

Ligia: Depois de um tempo no IA a gente perde o parâmetro, Marusha.

Lash: Nossa, Ligia, se você não der certo na certo na plásticas você pode abrir um consultório de terapia. Eu iria com certeza.

Felipe: Passo tanto tempo com a Maru que posso dizer que esse semestre eu to fazendo uma matéria de 6 créditos que chama Marusha.
Gustavo: E eu uma de 8 que chama Camila.
Dri: A minha matéria Marusha tem uns 12 créditos, Fe.
Camila: A minha Gustavo tem 10, no mínimo.

É que eu não posso publicar as coisas que o Senaha disse, mas a volta de carro com ele, Lash, Fe, Gu e Dri valeu cada segundo; muita falta de ar pra tanta risada. Senaha, você foi sensacional, mandou muito com suas frases hoje!

[e mais virão!]

Gravação - 20

"AS HORAS DE FELICIDADE;
E A TRISTEZA QUE VAI EMBORA;
NO PEITO A ALEGRIA AFLORA;
E NO AR GANHA LIBERDADE;
É O MAIS NOBRE SENTIMENTO..."

[Prometo um post engraçado logo mais!]

TRÊS...

Eu não consigo pensar em um post pra hoje... mesmo.
Vou juntar frases que memorizei hoje da equipe, e espero que isso defina tudo.

Méry: Já estou nostalgica. Há um mês atrás eu queria muito que tudo isso acabasse logo, e agora eu não quero que acabe de jeito nenhum.

Chico: Maru, quando acabar minha última cena hoje eu vou gritar [de felicidade] por cinco minutos seguidos.

Lucas Camporezzi: Foi cansativo, mas valeu muito a pena. Adorei ter participado.

Bruno: Eu queria dizer que apesar da correria, das mudanças loucas de cronograma, das loucuras que isso gerou, foi muito bom ter participado. Leo, Maru, nos vemos na dublagem.

Edu Bearzoti: Má, obrigada por tudo, foi maravilhoso, adorei fazer parte disso.

Bruna: Acaba hoje a cena da maioria das pessoas, né? To tão feliz que vou poder cortar meu cabelo.

Marusha: Missão cumprida, Fe.
Felipe: É, Maru, valeram a pena cada minuto no Noya fazendo isso acontecer.

Não, não acabamos todas as cenas hoje; mas falta só uma diária de dia e uma a noite para finalizar, o que a essa altura do campeonato não é nada. São só três atores em cena, os demais finalizaram suas partes [tirando a dublagem].
Como eu disse no post de ontem, dói. Mas as horas de felicidade que passamos, ainda mais nesse sábado ensolarado, faz com que a tristeza vai embora [não, isso não é erro de português, é a música!].

E, já diria Ricardo Martinez:
"... gostaria de agradecer a todos a presença..."

Sem vocês nada disso seria possível, nosso sonoro obrigada!

E, não podendo fugir do "lugar comum":
"Se por alguns
Segundos eu observar;
E só observar
(...)
Ainda assim estarei;
Pronto pra comemorar
(...)
Valeu a pena;
Êh! Êh!;
Valeu a pena"

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Gravação - 19

Ao Coro de Dança,

Não consigo achar palavras pra dizer o quanto vocês são ótimos; e aqui não falo só da forma como dançam, mas das pessoas que são.

Esse post é pra agradecer cada um pelos milhões de ensaios, pela correria, pela loucura, mas, principalmente, pela dedicação.
Me lembro do discurso da Dani quando conversávamos sobre horário para os ensaios: Maru, o pessoal está abraçando a causa, então cada um vai se doar o máximo que pode. Sim, o fizeram.

Não é fácil, já dizia o Gomes, achar pessoas que se dediquem a um projeto assim, que tira todo o tempo livre. E é, por essas e outras, que faço esse post de agradecimento.

Obrigada pelos risos; pela cara de vocês quando viram a minha maravilhada quando vi a coreografia, de fato, pronta; pela dedicação; pela luta para isso dar certo; pelas duas madrugadas gravando; pela disponibilidade; e, acima de tudo, pelo carinho e amizade.

Obrigada à Dani, por quase ter ficado louca com nossos pedidos e limitações e mesmo assim ter feito coreografias maravilhosas.

Obrigada
André Sun
Andressa Marques
Bruno Sigrist
Carla Tiemi
Carol Corrêa
Chico Lima
Daniela Zuliani (coreógrafa)
Eduardo Bordinhon
Gabriel Cruz
Isabela Razera
Lucas Camporezzi
Lucas Delfino
Maria Elisa
Raquel Pereira
Talita Florencio

Vocês são demais, e nós somos fãs.

Fotos - 12




Ensaio 18/05

Gravação - 18

Bruna: "Poxa, vocês são pontuais mesmo, hein?!"

É, ontem na nossa jornada de 13h de gravação (17h-6h, sendo que cheguei em casa 7h) eu não conseguia ver além dos meus próprios olhos. Essa frase pode parecer estranha, mas o que tento dizer é que em 80% do tempo eu saí das vestes de produtora para simplesmente ser Marusha. Isso é bom? Nem sei.

Sei que ver a última cena de sequência de dança ser gravada me doeu de uma forma especial; não por qualquer razão de gravação ou produção, mas porque ali eu entendi que "meu deus, eu passo a ter segundas, terças e quintas (dias dos ensaios) a noite livre"; porque ali eu aceitei que esse projeto, como diria nosso orientador, está na fase que "caminha com as próprias pernas"; e, ali eu consegui ver que acima de tudo, sempre vale a pena se matar por algo em que você acredita.

Independente das brigas; independente dos stresses; dos atrasos; dos choros; das loucuras; das noites mal ou não dormidas. Independente de tudo, estava ali e valia a pena.

Mas foi na escada que destinava à gravação de uma das últimas sequências do roteiro cronologicamente que eu fiquei às vias de desabar. Quando o Leo sentou do meu lado e disse: O que a gente vai fazer quando isso acabar? Eu só consegui responder, segurando as minhas emoções, que não sabia. Ele riu e disse: Temos que emendar um outro projeto...
Essas palavras são o suficiente para fazer a gente olhar pra trás, lá pelos altos de Agosto de 2008 quando tudo isso começou e repensar em todo o processo, em todo o ganho pessoal, nas pessoas que conhecemos...

Esse post pode parecer um pouco triste, ou brega, ou sei lá. Só queria deixar registrado aqui esse sentimento meu e da equipe de não saber mesmo como lidar com o encaminhamento do fim do projeto; não estamos preparados para ser órfãos de cênicos, dancetes, músicos, plásticos e da convivência intensa entre nós mesmos, midiálogos...

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Gravação - 17

Leo: "...se fudeu, porque a gente manda muito".

Contexto à parte, essa frase do Leo hoje cedo referente a uma pessoa que não acreditava no nosso trabalho e que ele teria um fim resume o que vivemos ontem na gravação.

Uma gravação cheia de problemas e imprevistos até na 3ªf, quando o salão só dava errado, os figurantes não davam certo, o dinheiro não dava...

Mas parece que na 4ªf tudo começou a se resolver, embora não da melhor forma possível. Um atraso daqui, uma enxaqueca dali, um dançarino/ator internado, um forró para animar, um frio do inferno, muitas risadas, muito papo... Um pouco de tudo.

Pra ser sincera a canseira das 12h seguidas de gravação (das 17h-5h) só foi sentida lá pelas 3h, quando a cafeteira não funcionou mais e começaram as sequências de perguntas: "falta quanto?". Mas isso não é nada.

Apesar de o mundo estar contra essa gravação [hehehe - eita exagero!] ela transcorreu da melhor forma possível; a gente venceu [mais uma vez!!!!] a ordem do dia! Já dizia o Felipe: "Acho que as ordens do dia têm que ser feitas sempre por mim e pela Maru: junta dois exagerados e sempre sobra tempo; assim ninguém reclama! hehehe". Que assim seja.

Pena que há poucas possibilidades de fotos, afinal, não gostamos de spoilers.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Fotos - 11



Ensaio dança 18/05

terça-feira, 19 de maio de 2009

Gravação - 16

Camila: "Um dia a pilha acaba, Maru"

Rezemos pra que seja só em julho...

No dia de ontem nós estávamos cada qual alucinado a sua maneira. Eu e a Ciba em relação ao salão: a gente precisava confirmar!
A arte e fotografia desesperada com essa mesma gravação, por razões diferentes, claro...

Parece que por uma manhã a gente se esqueceu que à noite faríamos a gravação de uma das sequências de dança. Por que ninguém estava desesperado!? Coisa boa? Nem sei.

De tarde: aula de roteiro pra gente 07; folga pros 08; 09 em "Elemento fundamentais da Matemática". Atores em aula. Todo mundo ia cabular um pouco do final pra poder ir gravar e não entrar madrugada a dentro.

As grandes sensaçõs do dia foram: IA fechando por conta da paralização de funcionários (graças a Deus fui avisada e providenciei a chave); EPTV/GLOBO filmando nossa preparação. Tensão no ar? Nada! (hehehe)
Bom, nada que não fosse suprida com a chegada do Bruno e sua, enfim, boa notícia (é, porque de um tempo pra cá ele só trazia menos dias de gravação pra mim, agora ele me doa mais uma semana! Que lindo! hehehe).

A gravação em si?
Bem, um pouco stressante (talvez um pouco fora dos nossos comuns, mas nada de extraordinário) é verdade, mas bonita!
Uma sequência pra dar orgulho (embora feita em estúdio)!

"E tento ver em seu rosto;
Quero saber a verdade;
Mas você com toda maldade;
Me deixa trancado no fosso;
Escuro e sem liberdade..."

domingo, 17 de maio de 2009

Gravação - 15

De quem foi a idéia de dublar esse filme?!

Ai ai ai
Ainda posso estar sob o efeito das noites mal dormidas, mas essa pergunta de cima não sai da minha cabeça.

Depois da noite de gravação da sexta-feira; no sábado, logo às 8h da manhã eu, Leo e Bruno estaríamos no estúdio de Midialogia (IA/UNICAMP) fazendo a dublagem do Bruno.
Pra quem não sabe, não há quase filmes com som direto; então faz-se as filmagens com som guia e depois o próprio ator/atriz se dubla.

Como faltam só 2 cenas do Bruno, já adiantamos todo o trabalho com ele nesse fim de semana, ficando 3 cenas só pra dublar: duas que gravaremos nessa semana e a outra que não havia dado tempo de ser montada pra ontem. Sim, entre esses um mol de gravações, ainda temos que passar as fitas, picotá-las e montá-las; claro que só o primeiro corte sem os ajustes finos, mas é uma loucura mesmo assim.

Agora, imagina você chegando no estúdio e o computador de captação de áudio simplesmente não liga. Sim, Murphy existe e tá sempre ali do nossa lado quando não podemos que ele exista.
Foram 2h perdidas até que o Leo fez um milagre e começamos a gravar. A dublagem em si foi sussa, apesar de extremamente cansativa, afinal repete-se a fala 150milhões de vezes até que consigamos a sincronia perfeita [ou não, né, vai saber!?].

Os ouvidos do Leo já não sabiam mais diferenciar se o som estava ok. Meus olhos e cérebro já não sabiam mais distinguir se a boca se mexia junto e se a intenção de intepretação estava igual; as orelhas e voz do Bruno não aguentavam mais o fone apertando e a repetição de frase. E a Camila que apareceu ali à tarde não aguentava mais ver tudo dar errado; sim, o notebook dela também decidiu que ia se revoltar contra a gente e não ligou, nos atrasando um tanto quanto.

Mas enfim, é a vida.

Como disse o Bruno ontem: "Ah, foi legal... foi legal ter sobrevivido a isso!".

E o fim que eu disse que não avistava? Bom, ele tá bem [e põe bem nisso!] longe, mas já conseguimos vê-lo...

Fotos - 10



Gravações 15/05

Gravação - 14

A sexta-feira 13, como diria o Fe.

Como sempre, todo o processo de gravação não acontece só no dia, mas no anterior principalmente, ainda mais pra produção.
E, foi mais uma vez no Noya que o Fe soltou a pérola da vez: Maru, nada ta dando certo na logística; e o pior é que amanhã é sexta-feira 13!
Eu não preciso nem dizer o quanto eu morri de rir dessa pessoa mal situada no tempo e espaço, preciso?!

Tirando os milhões de "corres", podemos dizer que a gravação teve altos e baixos como nunca.
Faltou figuração, esquecemos [poxa, dá um desconto, vai, nosso cérebro já se foi...] que havia troca de roupas na figuração, tivemos que fazer uns 3 planos voando pois nosso tempo estava estourado num dos ambientes do local...
Tá, isso são só as coisas ruins.

As boas a gente sempre resume em risadas!
Enquanto arruma a locação, troca de roupa, muda a luz, a gente põe um som e libera o stress [será?!]. A gente brinca de Justin Timberlake [né, Bruno?!], a gente passa maquiagem só pra fingir que não tá acabada, a gente inventa histórias paralelas ao filme, e a gente ri.

E são essas coisas que fazem um dia de trabalho longuíssimo terminar com a equipe congelada [de onde saiu aquele frio todo? Alguém me explica?!] em uma lanchonete rindo ao montes: alguns fazendo um balanço do dia, e outros rindo pura e simplesmente do Cheddar [Senaha e Dri, essa é pra vocês!!!].

Mas nada de ficar muito pra rua, no dia seguinte tinha mais gravações... ao menos pra mim, Leo e Bruno.

sábado, 16 de maio de 2009

Fotos - 9

Gravação - 13

Por Rafael Gomes, Música 07

Como todo bom perdido, lá vou eu tentar falar alguma coisa sobre o musical, chefinha Marusha (ou Sinhá Marusha como a Drika prefere dizer) pediu pra dizer algo então lá vamos nós!


Desde de dezembro eu estava 'escalado' para o musical, a Drika já tinha me perguntado se eu tinha interesse, e as datas eram tranquilas pra mim, já que apesar do trabalho começar nas 'férias', eu já estaria em Barão Geraldo fazendo outras coisas.

No final de janeiro (por coincidência) voltei de São Paulo no mesmo ônibus que a Drika, o que foi muito bom pela oportunidade de conversar um pouco melhor e mais afundo sobre a proposta do projeto inteiro, sobre o que eu faria, sobre o que mais eu estava disposto a fazer, já que além de participar como guitarrista da banda que gravaria as músicas, eu me ofereci para acompanhar as gravações, por ter feito um curso de áudio há pouco tempo e não ter tido ainda a oportunidade de colocar alguma coisa de todo o conhecimento em prática.

O início do processo foi bem engraçado na verdade, porque recebemos uma gravação de MP3 player com o Edu (compositor) cantando as músicas, sem arranjo nem nada e uma afinação que eu não tenho medo de expor por conhecer bem meu amigo e saber que ele não tem pretensão alguma enquanto cantor! Lá fomos nós transformar aquela idéia de MP3 em música de verdade.

O 'time' era realmente bom! Já conhecia bem o Dhieego que é o baterista do meu ano, mas não conhecia ainda o João, que além de um bom músico, foi sempre muito disposto e responsável com o projeto assim como o Dhieegão (pessoas difíceis de se encontrar no Instituto de Artes).

A idéia que o Edu tinha para as músicas era interessante, fez questão de fazer um trabalho em grupo, se diferenciando da imagem já consolidada do 'compositor de música erudita' que trabalha sozinho e escreve toda e qualquer nuança de interpretação, fazendo com que o músico seja realmente apenas um interprete. Percebia-se claramente que por confiar na experiência dos músicos que iriam gravar as músicas, ele preferiu compor todo o arranjo em grupo e ainda deixou alguns detalhes da própria melodia da voz para serem trabalhadas posteriormente com os atores, já que ele não tinha conhecimento da bagagem musical que cada um traria e de como soaria melhor (enquanto interpretação) as melodias para cada ator.

Após duas semanas de intensos ensaios, os arranjos estavam finalmente prontos para serem gravados, ali sim começava o grande trabalho! Não, não se assustem, gravar não era tão difícil, os músicos estavam todos certos do que deveria ser tocado e tudo mais, mas as aulas já haviam começado, aí era sempre uma grande batalha encontrar horários satisfatórios para músicos e produção. Mas tudo rolou muito bem, algumas noites e início de madrugada resolveram a questão.

Por sorte, consegui acompanhar quase todas as gravações da banda de rock, e ainda consegui ir a algumas da formação de música de concerto; a experiência foi muito legal!

Aliás, por falar nisso, que seja dito que esse foi o maior ganho de todo esse trabalho: poder conhecer o pessoal do meu ano da Midialogia (que eu conhecia muito pouco, ou quase ninguém) foi muito bom! Poder fazer parte da equipe de produção de um projeto desse porte e tudo mais - acabei perdendo uma figuração por estar na Virada Cultural, mas tudo bem, não nasci pra ser ator mesmo!

Agora é esperar pra ver o resultado final que, sinceramente, aguardo ansiosamente, até lá continuamos nos esbarrando pelos corredores do Instituto de Artes e esperando a oportunidade de fazer outros trabalhos juntos, o que eu espero que aconteça bastante já que quero mesmo trabalhar com áudio, ou seja, ainda serei capacho de diretores e produtores audiovisuais algumas vezes na vida (rs)!

Abraço a toda equipe e até mais ver :)

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Referências - parte 4



Justin Timberlake - What goes around... comes around

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Análise - Parte 1

O acorde visual - A presença dos musicais em “Hoje é dia de Maria”
Por Fernando Collaço, Midialogia06



Ao transpormos os filmes musicais do campo das produções convencionais que o consolidaram enquanto gênero cinematográfico para o campo das experimentações artísticas em imagens em movimento, temos os mesmos assumindo uma nova função: ser matéria-prima.

Dentre os processos criativos do campo experimental e pensando essencialmente no campo televisivo, onde as minisséries constituem um espaço de experimentação por excelência, destaca-se a hibridização de linguagens, ou seja, a fragmentação de diversas formas de expressão artística, como o teatro, o cinema, a pintura, a dança, dentre outras, e a consequente seleção e união de suas principais características em um trabalho de colagem artística visando a criação de novas obras, como uma das mais pertinentes para observação e que ganha em “Hoje é dia de Maria” um exemplo muito marcante.

Observando o uso dos musicais como matéria-prima do seriado em questão, destacaca-se duas formas distintas de sua utilização. O primeiro momento se dá na primeira temporada do seriado, onde vemos as canções nele presentes resgatando a cultura brasileira e aparecendo, na grande maioria das vezes, em forma de monólogos não coreografados proferidos em situações específicas evidenciando sensações e os estados de espírito de alguns personagens (Maria entoa diversas vezes “Constante” de Villa-Lobos, evidenciando a necessidade de ser constante em seus objetivos e ideais mesmo perante as inúmeras provações que enfrenta).

A aproximação maior com os musicais está porém na segunda temporada, onde há um recorrente uso dos diálogos musicados, verdadeiras canções trocadas entre os personagens onde o jogo de palavras e rimas dá movimento à narrativa, e que estão quase sempre aliadas à coreografias características que resgatam a tradição musical. A presença do teatro de variedades, o uso da cidade como suporte para as intervenções coreografadas, a presença de um corpo de baile e muitos outros denunciam os capítulos como verdadeiras células musicadas e harmônicas, que através do bom uso de diversas linguagens tão distintas entre si, constituem uma verdadeira alegoria da vida moderna.

Assim sendo, a magia dos musicais, mesmo transportada para fora do formato que a imortalizou, em maior ou menor dose e presença, mostra toda sua força enquanto linguagem encantando a todos com sua desenvoltura e irreverência tão característica.


quinta-feira, 7 de maio de 2009

terça-feira, 5 de maio de 2009

Gravação - 12

Caramba!

Sabe o que significa não conseguir montar um diálogo completo e/ou não conseguir conversar nada que faça sentido com mais que três frases?

Acho que essa foi a defnição do meu estado hoje. Acho que não só o meu, mas o da equipe como um todo, e por isso entenda-se atores também.

A gravação era prevista para a noite e madrugada adentro. E assim o foi.
Com muito café, muita risada e muita força para conseguir aguentar cada minuto estávamos ali, firmes e fortes. No fundo estávamos um caco: são 4 noites sem dormir direito... Ó Deus!

Em um momento de sono e cansaço absoluto, eu disse pro pessoal: "Cara, eu não consigo ver o fim disso...".
De fato.
Não faço a menor idéia de como vamos terminar, mas sabemos que em Agosto TRÊS estará "ganhando o mundo".

O mais estranho de tudo, e que eu não me canso de repetir é que:
Entramos de dia ontem na locação e não paramos de trabalhar um segundo. Quando vimos nascia o sol e faltava sequência a gravar.
É, fica pra outro dia.

A gente podia estar bem desesperados, mas não é o caso.
Acho que o vale, mais uma vez, é entender que estamos fazendo nosso melhor sempre, e que só temos a agradecer uns aos outros pela dedicação e esforço.

As próximas gravações?
Putz, nem sei.
Como da outra vez, no dia depois da maratona de gravações a gente esquece do nosso papel para sermos nós mesmos. Amanhã estamos a todo vapor de novo!

Força, meus amigos.
Vamos achar esse "fim"!

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Gravação - 11

Qualquer coisa é possível;
Não há barreiras que não se possa vencer.
Acaba o sofrimento;
e a dor que vai embora...

Meu deus!
O que foi que eles fizeram?

Nossa.
Quase não há o que dizer quando luta-se para se manter vivo durante as gravações.
Ontem, cada um travou uma luta pessoal para conseguir dar conta de mais uma madrugada e manhã não dormidas.
A idéia era que trocássemos o dia pela noite no feriado; mas, parece que todas as idéias não foram bem executadas, não é!?
Média de sono por noite: 4h (e olhe lá!).

Mas o dia foi excelente, bem produtivo (mas que paradoxo!).

Na primeira locação um sol do inferno. Melhor do que chuva? Com certeza. Mas tenta fazer 50 takes (o exagero!) sob esse sol, e vê se você também não se desespera... Término antes do tempo previsto. Deu até pra comprar a sugestão do Dú de um extra. Ele disse brincando e mal sabia que eu sou viciada em extras.

"Bora" pra casa do Leo, o atual QG, jantar e descansar um pouco.
Sob o jogo do Campeonato Paulista e de muito Guitar Hero, nosso jantar foi a força que faltava pra revigorar e acharmos que conseguiríamos aguentar a noite toda. Ledo engano.

Fomos para a segunda locação e lá foi muito divertido.
E fofoca dali, insinuação de cá, risos de lá... e assim se passam 3h gravando como se fossem 10minutos (tá, meu pé e de toda a equipe já não pensavam assim, e sentiam cada fração de segundo, mas isso é um detalhe).

Vamos para a última locação do dia. "Acho que é rápido", eu me convenci no caminho. O corpo doía, o sono batia, a dor de estômago reinava, e enxaqueca então... Mas estávamos firmes e fortes, ou esse filme não saía.

Das 23h às 5h fomos de gravação de novo. Acho que se posso resumir o que isso representa, seria com a frase que coloquei no começo:
Qualquer coisa é possível;
Não há barreiras que não se possa vencer.

E, nessa tacada, só falta a madrugada de hoje.
Força, meu amigos, força!

OBS: Não tenho postado foto pois o tempo anda escasso. Mas, assim que as gravações terminarem e sono estiver em dia (como se isso fosse possível mesmo), prometo milhões de posts de fotos.

domingo, 3 de maio de 2009

Gravação - 10

Algumas frases e diálogos memoráveis.

Antes de qualquer coisa, quero dizer que somos humanos, e que, sim, a gente tem momentos louqíssimos no set de filmagem.

1/05

Bruno: Marusha, quando vai ser a cena do salão.
Marusha: Então, segunda a gente vai visitar e acho que podemos fechar com o lugar. Assim que eu souber, te aviso.
Bruno: Tomara que role.
Marusha: Vai rolar; porque Deus quer...
Bruno: E eu também!


Bruno: A cor é essa mesma?
Camila e Gustavo: É...
Bruno: Não tá meio amarelo?
Camila e Gustavo: Não...
(grava-se a cena uma vez)
Camila: Nossa, tá meio estranho.
Gustavo e Camila olham pra luz e percebem que não estão usando só os Setlight, mas a luz normal do quarto. Os dois comentam sobre a luz.
Bruno: Eu tentei dizer, mas vocês nem ligaram...
(risos histéricos)


2/05

Leo: Nossa, ontem eu fiquei conversando com a Stella um monte de coisas, desde lendas urbanas, a espíritos, a São Tomé das Letras, e assim vai.
Marusha: É, a Ste comentou comigo que parecia que vocês esntraram em uma outra dimensão temporal.
Leo: É que eu sou o inútil mais indispensável no Set.
[Legenda necessária: Leo, é diretor de som, mas com estamos fazendo captação de som guia para dublar posteriormente, sua função nas gravações é de motorista e/ou, como ele prórprio se define, entretenimento da equipe].

Gravação - 9

E a calmaria reina.

Nossa! Nem dá pra acreditar que a gente tá vivo!

Ontem (2/5) cheguei em casa às 5h. Acordei 9h pra fazer as comidas de cena. Tá, dormir é luxo.
Entre fazer a comida, tomar um banho pra acordar, comer alguma coisa... "Meu deus! Eu to atrasada! O Leo já tá vindo me buscar". E corre dali, "voa" daqui e pronto: estamos na casa da Stella pra fazer a arte nos atores.

E ai seguimos o dia. Parecia que ia ser uma coisa muito louca, em que a gente não ia parar de pé; mas não, de repente a gente percebe que as coisas são bem simples e calmas, e que, sim, há dias que foram destinados a dar certo.

Indo pro Parque (Bosque dos Jequitibás) o Chico (ator) diz: "Marusha, você viu isso?!". Eu, mal me situando, repondi: "Não, que aconteceu?".
Chico, em silêncio, aponta uma gota no vidro do carro e Méry (atriz) completa: "É, parece que Justificarvai chover".
"Como assim chover?! Até 22h todas (repito: todas) as cenas são externas! Como assim?!". Isso foi meu cérebro apitando. Mas as únicas palavras que saíram foram: "Relaxa, Deus há de ser bonzinho com a gente"... (O que é a arte de dissimular, né?!).

As gravações do parque foram ótimas e muito mais simples e rápidas do que o previsto. Tivemos um intervalo de 2h osciosas, e então, dormimos, conversamos (dá pra acreditar que há do que se falar mesmo quando se convive com as mesmas pessoas quase 20h/dia!?), arrumamos as coisas, jantamos, vimos DVDs, e assim vai.

Fomos pra outra locação. E aqui começam as gambiarras de produção: é equipe sendo figurante, é equipe preenchendo espaços com seu carro, é equipe implorando pra pessoas do local figurarem pra gente... o arte de ser cara de pau, viu?! (hehehe). Também os planos foram muito rápidos e acabamos antes da previsão.

De volta pra Casa, local da gravação do dia anterior. Cena rápida e tranquila. Planos simples.
Acabamos quase 3h adiantados. O beleza!
(Vale fazer um agradecimento especial para o Ricardinho, sua família e vizinhos, que nos aturaram - mesmo que de improviso - nesses dois dias num ótimo humor, numa paciência mestra, num carinho absoluto. Muito obrigada mesmo!).

Ai a gente vem pra casa, o sono não vem e a gente senta pra escrever os textos do blog...
E espero que todos os dias sejam como hoje: calmos, simples, e ótimos.

Gravação - 8

Que maratona!

Nossa, eu passei o dia de hoje pensando que pela primeira vez na vida não consegui fazer um post no dia da gravação, ou imediatamente depois dele. É, meus amigos, a maratona de ontem (01/05) foi pesada e não acabou quando fizemos a despordução do set, mas só hoje.

Vamos aos poucos, então.

Ontem eu voltei da gravação literalmente detonada, como se um caminhão tivesse me atropelado: o corpo doía, a cabeça doía; o frio latejava todas as juntas; o cansaço dava lugar a uma quase insanidade mental. Não sei dizer se isso foi por conta das quase 15h diretas de gravação, ou se da soma de todo o processo a que estamos submetidos.

Eu bem tentei, seja nos intervalos da gravação, seja quando não consegui dormir, seja hoje de manhã pensar em uma palavra pra resumir o dia de ontem. Mas não consegui. Pensei, então, em um conjunto de palavras; também não consegui.

O dia começou com um monte de ligações e a ida insana (eu sei que uso muito essa palavra, mas não consigo pensar em uma melhor para descrever o que acontece) para a locação. Milhões de viagens, milhões de equipamentos, milhões de comidas. Meu deus, como coube a gente e tudo isso ali?!

OK.
Estamos na locação.
Preparamos os atores Bruna e Bruno.
Mudança de planos.
Prepara-se de novo.
Tá, agora grava.

E nisso foram 5h gravando até que o outro ator, Edu, chega. Novas preparações.
Pausa pra janta, né?!
Aqui vale fazer um agradecimento especial para Bagdá Café, que nos patrocinou alimentação para o set e fez com que resistíssemos ao avanço das horas e madrugada.

Entre risos, ensaios, piadas e conversas (Que beleza o mundo da dublagem! Som direto só "enche o saco" e stressa a todos) fizemos os planos previstos e inventamos outros na hora; e tudo isso antes do horário previsto.
Tá, a gente não pôde dormir muito mais, mas já valeu a pena.

Como eu disse ontem pro Gustavo (Dir. Fotografia): "No plano da idéias, em que eu conseguiria marcar todas as gravações para os feriados, o nosso cronograma seguia regra do sindicato: 8h gravação/dia, chegando a no máximo 10h. Mas no mundo real é diferente, e a gente faz o que pode para transforma as 15h em algo agradável..."

E vamo que vamo!

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Gravação - 7

Esse post era pra ter saído ontem, mas eram tantos emails pra eu responder e tanta gente querendo fala comigo online depois de 2h que eu sumi da internet [pra buscar coisas do próprio TRÊS], que nem consegui depreender um pouco da minha atenção pro post.

Agora que eu espero a Dri chegar para a última coisa do nosso planejamento de hoje e dos próximos dias, sentei um pouco pra descrever o ontem.

Íamos ter gravação ontem, mas por alguns motivos tivemos que cancelar em cima da hora. Tudo bem, conseguimos remontar o cronograma em frações de segundo [chega um momento na vida que você já começa a ter sempre planos A, B, C, D e E...]. Decidimos, então eu e o assistente de direção (Felipe), que seria um bom momente de sentar e rever a "ordem do dia", os deslocamentos, a lista de equipe, enfim, era um bom momento de repensar tudo e ver se tudo estava na melhor forma de acontecer.

Nossa reunião estava marcada para as 14h. Começamos, de fato, às 14h30.

Imagine duas pessoas trabalhando no laboratório de informática cheio, em que várias outras (seja da equipe ou não) entravam, falavam com a gente, saiam. Sim, isso ia demorar.
Entre conversas no gtalk com a diretora e o diretor de fotografia, caminhamos na revisão da ordem do dia. Lá pelas 17h resolvemos fazer um intervalo, pois ainda tinhamos uma programação de equipe para rever.

Foi só sair do IA para buscar um livro no IFCH e comer alguma coisa, que o Leo, nosso diretor de som (e dono de um carro com um porta-malas que cabe o mundo) me ligou pra ir buscar os equipamentos. Volta Marusha e Felipe pro estúdio ajudar a carregar. Feito isso, "bora" voltar a trabalhar?!

E foi ai que as conversas entraram no mais engraçado momento.
Vou reproduzir um trecho e ai faço a legenda pra vocês.

"Felipe: Maru, você acha que não dá pra ficar só uma pessoa da arte? Porque a Stella pediu duas, mas tenho a impressão de que ela queria essas duas no QG e não na locação. Você tem idéia?"

Marusha: Ah, Fe, não sei, a Thais ta online, deixa eu perguntar pra ela.

(...)

Felipe: Bom, então fica assim: vai ...

Marusha interrompendo: Nossa, mas frango grelhado não é bonito. Élcio, fale uma comida bonita pra mim."

Sim, a arte precisava elaborar três jantares para as cenas, mas como boas meninas modernas, elas não sabem cozinhar e eu me dispus a isso. Estava fechando o cardápio ao mesmo tempo em que fazia a revisão com o Fe. O melhor de tudo foi que nessas conversas em que eu misturava comida e equipe o Fe se perdia e falava "foco, Maru, foco". Que coisa, eu bem sei fazer duas coisas ao mesmo tempo! (hehehe)

E foi assim que às 19h consegui ir pra casa depois de um longo dia no Noya [lab. de informática], e conversas que mal faziam sentido pra alguns.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Referências - Parte 4




Rent - Os boêmios
Título Original: Rent
Direção: Chris Columbus
Gênero: Musical
Tempo de Duração: 135 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2005

sexta-feira, 24 de abril de 2009

História do Musical - Parte 3

Depois de um período focando a pré-produção e as gravações, que tal fazer uma pausa nessa loucura toda e voltar a abordar novos temas no blog?

Voltemos à História do Musical, então.

Para traçar essa cronologia, não podemos mais fazer um texto que abranja todos os meios pelos quais musicais foram produzidos, mesmo que eles tenham relação entre si. É importante fazer, agora, uma distinção.

Vamos começar, portanto, com o Teatro Musical.
Um começo humilde

Quando o Estados Unidos que conhecemos atualmente era apenas uma coleção de treze colônias britânicas, entretenimento geralmente significa brindes com cerveja em casas públicas.

Os primeiros teatros profissionais surgiram na Filadélfia e Charleston. Apesar de Nova Iorque estar sob domínio britânico desde 1664, a cidade manteve o espírito de seus fundadores alemães; desse modo, trupes profissionais de atores não apareceram de modo regular até meados de 1730.

Não é surpreendente que atores e peças britânicas dominavam os palcos coloniais da América. As ofertas musicais daquela época incluíam:

- pantomimas – um ato que substituía diálogos falados por mímicas humorísticas e interpolação de canções.
- Opera balada – Peças cômicas temperadas com baladas recriadas com novas letras satíricas.

De acordo com a melhor escola contemporânea, o primeiro musical completo realizado na América foi Flora (também conhecido como The Hob and the Wall), uma ópera balada apresentada em Charleston por volta de 1735. O primeiro musical profissional conhecido de Nova Iorque foi uma quintupla performance da Balada britânica satírica A ópera de Beggar de Jonh Gay, oferecida pela trupe de teatro viajante de Walter Murray e Thomas Kean no teatro da Rua Nassau em 3 de dezembro de 1750.

A revolução Americana teve um efeito devastante em todas as formas de teatro. Em 1774, o novo Congresso Continental passou uma resolução desencorajando os entretenimentos teatrais, e os individualmente os Estados começaram a enviar leis proibindo todas as performances de palcos.

Fotos - 8

Gravação (18/04)

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Fotos - 7


Ensaio e revisão de texto (21/04)
 

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